Crédito imagem: Fernanda Campos
Crédito imagem: Fernanda Campos
Tomamos como algo certo e corriqueiro as atuais velocidades dos meios de transporte, de produção e de comunicação. Dificilmente paramos para perceber o quanto diversas tecnologias surgiram, se foram, outras vieram e dominaram e diversos aspectos de nossa vida diária foram modificados drasticamente. Com o impacto da pandemia de COVID19 e suas subsequentes repercussões, algumas destas mudanças dramáticas, aparentemente, tornaram-se impossíveis de não serem percebidas. O trabalho via internet, a intensificação e facilidade de realizar diversos tipos de compras sem sair de casa, a rápida aceitação do início-do-fim do dinheiro de papel, com a chegada do, agora famoso, pix, dentre inúmeras outras modificações que nos atravessaram do dia para a noite.
Todas as épocas históricas apresentam suas virtudes e dificuldades. Nosso presente momento histórico não é diferente e nos desafia diariamente com suas especificidades e complexidades. Dentro do que nossos pacientes tem nos trazido ao descreverem suas dores e dificuldades, cada vez mais, nesses tempos de pandemia/pós-pandemia, um tema tem se destacado por tamanha frequencia em que vem sendo mencionado: a aceleração.
As descrições de uma predominante sensação de “tudo estar mais acelerado”, os inúmeros desabafos resumidos em “parece que o tempo está passando mais rápido”, são exemplos do que vimos estar ficam extremamente frequente. Nossa percepção, derivada da clínica diária, obtida empiricamente, ao nos dedicarmos a escuta do que nossos pacientes estão sentindo, nos colocou a refletir sobre esse tema. A partir dessa fagulha, tivemos acesso a diversos pensadores contemporâneos que se debruçaram cientificamente sobre esse tema na busca por uma melhor compreensão deste fenômeno.
Foi a partir do desejo de nos aproximarmos mais intensamente desse tema que vem nos afligindo e sobre o qual percebemos que pouquíssimo sabíamos é que decidimos o tema-eixo do nosso próximo congresso de 2023: A Psiquiatria no Mundo em Aceleração.
Esperamos todos vocês conosco no XVI Congresso Gaúcho de Psiquiatria em Bento Gonçalves (RS) de 31 de agosto a 02 de setembro de 2023.
Diretoria APRS.
Crédito imagem: Diálogo perdido, Lesley Oldaker, óleo sobre tela, 2017
A diretoria presidida pelo Dr. Harri V. Graeff houve por bem não concluir seu mandato que deveria expirar em dezembro de 1974, a fim de facilitar as gestões das novas diretorias, tendo renunciado e promovido, em 30 de abril de 1974, a eleição da 1ª. Diretoria, a qual tomou posse em 28 de maio de 1974.
As providências no sentido de oficializar a nova Sociedade foram tomadas. Em março de 1974, a Associação Brasileira de Psiquiatria a aceitava como federada. Em abril de 1974, o Diário Oficial do Estado publicava, na página 61, a síntese dos Estatutos, e ainda em abril foi encaminhada a solicitação para que o cartório de Registro Especial procedesse à inscrição dos Estatutos. Foi o batismo oficial.
Passa a chamar-se Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul – 08/2008.
Texto extraído de: Histórico da Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, de Alfredo Cataldo Neto; Fernando Schneider; Gisele Gus Manfro; Harri Valdir Graeff; Idete Zimerman Bizzi; Juarez Guedes Cruz; Luiz Antonio Ortiz Martins e Luiz Gustavo Guilhermano.
Informações importantes:
O pagamento deverá ser realizado via cartão de crédito ou boleto bancário, através do PagSeguro.
Após o pagamento da inscrição, a baixa será realizada automaticamente em até 2 dias úteis.
Os certificados serão disponibilizados no site do evento em até 5 dias úteis após o término do mesmo. Não haverá emissão de certificados no local do evento.
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